Como prometi na semana passada, essa semana eu ia falar de mais alguma leitura procês aí.
E nada melhor do que falar de um lançamento recente, nesse início de ano.
Estou falando da biografia do inigualável e inexplicável Tim Maia, o rei do funk/soul nacional, para muitos, o James Brown brasileiro, só que muito mais louco.
À base de muitas drogas e putas, e, com muito esforço e luta para entrar no meio musical que só dava (talvez ainda dê...) chance a "playboys branquinhos intelectualizados que fazem bossa-nova", Tim Maia fez de sua vida uma festa, organizando-a da maneira que queria, sem se preocupar muito com os convidados dela, muito menos com os penetras. Conhecido por faltar a muitos shows, isso geralmente acontecia porque ele estava sem condições, às vezes, até de ficar em pé, depois de uma sessão de "triatlon" (assim ele chamava as sessões regadas à maconha, pó e uísque). Isso sem falar na fase em que se converteu a Cultura Racional, uma xaropada que de racional não tem nada, e lançou os que, pra mim e muitos outros, são os melhores discos de sua carreira. Claro, quando viu que essa cultura era uma farsa e já estava de saco cheio da privação de drogas e putaria, mandou quebrar todos os discos que restaram em lojas...
Bom, depois disso aí, é melhor ler logo essa porra, escrita pelo jornalista, produtor musical e amigo íntimo de Tim Maia, Nelson Motta.
Vale Tudo - O Som E A Fúria De Tim Maia (Nelson Motta)
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